"... o sangue que usamos tem pouca tinta."
-Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto
O auto nordestino de Cabral é sobre a pobre situação do sertanejo ao procurar uma vida melhor. Todos os sertanejos são iguais e, como esta voz coletiva de Severinos fala, o sangue deles não tem muita tinta. Na aula falamos desta passagem, mas deixamos de considerar um aspecto. O derramamento do sangue nordestino, ou sertanejo, não tem tinta porque não permanece marcado na memória da sociedade. A morte sertaneja, ou severina, é passa despercebida pelo resto do país. Esta passagem não está explicando a fisionomia dos nordestinos, mas é uma grande crítica do Brasil em geral.
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