"...não batemos na porta para alguém abrir, nós arrombamos a porta e entramos."
"Boa leitura, e muita paz se você merecê-la, senão, bem-vindo à guerra."
-Terrorismo literário de Ferréz
"Na direita trago um livro e na esquerda um revólver."
-Colombo, pobrema, problemas de Gato Preto
Literatura marginal é, como Ferréz descreve, um tipo de terrorismo de arte. O protagonist de Gato Preto traz um revólver para matar, roubar, estuprar, ou alguma outra crime grave? Não. A guerra e a arma mencionadas são para forçar os que marginalizam a ler e perceber: "[eles] ainda [têm] uns hectares de humanidade" (Preto), mesmo que seja o único bem que têm. A maioria vivendo "perto do lixo" (Ferréz) é a verdadeira voz do país, o padrão imutável que mantém suas raízes e cultura e arte. Eles vão tomar as artes à força e por isso fazem guerra e andam com armas.
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